Companhia aérea Azul foi obrigada a aceitar o pet ao lado da tutora
Ninguém duvida que a presença de um cachorro traz inúmeros benefícios para a saúde de seus tutores e, para quem tem algum tipo de transtorno psicológico, a companhia acaba sendo fundamental ao bem-estar servindo como apoio emocional. A companhia do bichinho pode ser tão indispensável que não há como se separar dele nem mesmo durante um voo.
Mas, viajar com cachorro na cabine do avião ainda é algo bem burocrático no Brasil e esse tem sido um tema recorrente na Furno Petraglia e Pérez Advocacia, escritório que atua em toda a Baixada Santista e outros estados do País.
“O Brasil tinha uma legislação de transporte aéreo, de suporte emocional, só que ela foi cortada, ou seja, as pessoas que tinham algum problema psicológico, uma ansiedade, uma depressão, hoje tão comum, principalmente depois da pandemia, poderiam viajar com o animal de suporte, que acalmasse o membro da família. Mas isso foi cortado em 2020 e a partir de então só é possível com autorização judicial. Estamos trabalhando processo a processo, caso a caso, para que o tutor possa viajar com o cãozinho ao lado”, explica o advogado Leandro Furno Petraglia.
Um desses casos aconteceu na cidade de Praia Grande com o casal de empresários Leonardo Chagas da Silva e Ana Paula Morais Cardoso de Pinho. Eles irão viajar de Campinas para Lisboa no próximo dia 19 por meio da companhia aérea Azul, e buscaram a ajuda do advogado para a cachorrinha Lira, uma Yorkshire Terrier de 12 anos, poder viajar ao lado da tutora sem a necessidade de estar dentro de uma mala específica para pets.
“A Ana Paula passou a ter necessidades de apoio emocional após ficar viúva e teve crise de ansiedade em saber que a Lira iria ficar cerca de 10 horas dentro da mala especial, enfrentando desconforto, estresse e pânico. Por isso procuramos o Dr. Leandro para que ele pudesse ajudar deixando a Lira viajar livre com a Ana Paula, cumprindo seu papel de apoio emocional e tendo maior conforto”, explica Leonardo.
O Dr. Leandro logo se certificou do caso e, com o laudo que comprova o transtorno da Ana Paula, entrou com a ação no juizado. Assim, a companhia foi obrigada a aceitar o pet ao lado da tutora que, nesses casos, vai na coleira, com o peitoral de animal de serviço, como suporte emocional. “Isso não teria acontecido sem o excelente trabalho do Dr. Leandro”, avalia Leonardo.
O empresário ressalta que um pet possui um papel muito especial nas famílias e deveriam receber um tratamento muito mais humanizado. “Foi um alívio saber que a cachorrinha poderia viajar de uma maneira mais confortável e tranquila, já que a Lira está conosco em todos os lugares e, como é uma cachorra de apoio emocional para Ana Paula, essa viagem não aconteceria se ela não estivesse presente”.
O escritório Furno Petraglia e Pérez Advocacia está localizado na Rua Bittencourt, 141, conjunto 35, no Centro, em Santos (SP). Para informações, pelos telefones: (13) 3219-1145 e (13) 3223-3386 ou pelo WhatsApp (13) 99663-8959.